sábado, 15 de maio de 2010

Povo Afar e circunsisões









Após de visualizar um documentário na Rtp2 ,denominado por " The hottest Place on earth", decidi descrever aqui a minha admiração e ao mesmo tempo uma revolta, que não é assim tão novidade.


"Uma equipa de peritos e exploradores aventura-se no deserto de Danakil a Norte da Etiópia, a fim de investigar a incrível geologia desta área. Pela primeira vez vulcanólogos, climatologistas, antropólogos, médicos e veterinários trabalham juntos para descobrir como os povos que aqui habitam e os seus animais, conseguem sobreviver num dos lugares mais quentes da Terra!
O vulcanólogo da equipa descobre o que acontece quando um continente começa a dividir-se e investiga as causas de recentes e dramáticos abalos de terra na região.
A equipa dos exploradores procura novas formas de vida numa das mais hostis regiões do planeta. A equipa dos veterinários descobre como os camelos e os burros sobrevivem na região e os médicos estudam como as tribos Afar conseguiram adaptar-se à vida nesta região tão inóspita e esquecida!"


Achei o documentário fantástico. Ele esta dividido por partes, pelo qual, só visualizei uma parte, mas como não podia esperar, fui pesquisar á internet.
A parte que vi, demonstra um povo adaptado ás condições mais adversas do planeta, e que trabalha em condições completamente rudimentares,a preços de pagamento quase ou nada vantajosos pelo aquilo que passam.
A parte que vi, mostra mais as descobertas geológas naquela aréa, como os animais de adaptam e as atenções a ter sobre o que está a acontecer ao magna terreste.

O que eu não vi directamente na televisão foi o que me chocou.
Nomeadamente sobre o povo Afar, e sobre as suas tradições e culturas.
Que as mulheres na Àfrica e na Ásia são totalmente submissas aos padrões sociais e hierarquias, todos nós já sabemos. O que me choca,é que as mutilem, e as obriguem a contrair doenças.
As mulheres do povo Afar são Muslim, uma vertente do islamismo, e tal facto aconteceu após o século X, com o encontro de mercantis arábes.
São mulheres, jovens e velhas que não têm qualquer poder de voz, não se pronunciam sobre nada,deixando-lhes a tarefa de vigiar as suas aldeias nómadas e tratar dos filhos.

O que me choca principalmente é a circunsisão feita as mulheres e aos homens. O rasgar de tecidos humanos a fresco, sem qualquer tipo de cuidado cliníco, a sangue frio, que provoca uma anulação do prazer sexual na mulher, é completamente brutal e passa e muito os meus limites de crueldade.



A mulher, assim como qualquer ser humano, não devia ser tratado como gado.Estamos a falar de raparigas muitas vezes com os seus 10 anos que são amarradas por mulheres e homens que seguram os seus braços, enquanto se tentam libertar, e um homem senta-se sobre o seu peito, para que a insuficiência do ar, a imobilize.
Aí, só tem que esperar pela dor lacinante que é ser esquartejado na sua parte mais intíma. Como se não bastasse, completamente mutilada, é posta em fila para ser escolhida por um homem para ser sua mulher.
Nem mesmo o gado, deveria ser tratado assim.


A todos nós , inclusive a mim, falta mais coragem , pelo menos para nos apercebermos do que o mundo é feito e dos seus podres.
E quem vira a cara e diz que não conseguem, é estar admitir, que a Humanidade está condenada a um natural

HOLOCAUSTO.


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