Eu gostava imenso de ter mais idade e principalmente mais cultura e capacidade para ser argumentativa e eloquente.
São tantos os temas que quero expor ,mas que me falham devido a minha incapacidade de me expressar de maneira que chegue a qualquer mente , a qualquer idade.
Resta-me pedir desculpa á minha carência de eloquência literária e discursiva perante assuntos tão sérios.
Hoje vou me debruçar sobre as pessoas que têm como tecto as estrelas ( na melhor da hipótese e na visão poética da situação) e como cama , um banco de jardim( quando não é no chão enroscados em humedecidos cartões velhos).
Pelo que sei, pelo que me habituei a ver desde pequena , existem sempre mendigos , pessoas que moram na rua sujeitos a uma variável de acontecimentos.
Muitos por iniciativa própria , talvez desiludidos com este sistema de sociedade capitalista e moralista , ou talvez quiseram-se desprender das amarras sufocantes que nos impigem a termos.
Outros foram já médicos , milionários de esquina ou até mesmo magistrados. Mas perderam tudo, e agora o tudo que têm é o nada.
Roupas em farrapos, uma tijela, muitos com um animal ou lado ou uma habilidade debaixo do braço vao percorrendo a malha urbana de determinada região.
Comendo por ali ou por acolá , muitas vezes sem comer , deitam-se quando muitos acordam. São eles os comentadores das mais frias noites , ou das mais infernizantes manhãs.
E o que mais me aborrece não é haver mendigos, (prova viva que o sistema em que vivemos não funciona)é haver quem continue a fingir que não existem.
Deixo-vos aqui uma associação sem fim lucrativos que se destinam a reinsercção social das pessoas de rua , os mendigos.
http://www.cais.pt/
informação formal e oficial, útil para o desenvolvimento de iniciativas no campo da solidariedade social
http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/pt/cidadao/areas+interesse/proteccao+social/cidadaos+sem-abrigo/
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