Os números da pobreza em Portugal são preocupantes. Cerca de 20% dos portugueses vivem ou estão em risco de viver em situação de pobreza (com menos de 360 euros mensais). Estas taxas de risco de pobreza registam-se já depois das transferências sociais, como pensões ou subsídios, porque sem estes, a taxa de pobreza em Portugal cobriria 40% da população. Entre os grupos de risco - mais propícios a caírem em situação de pobreza - estão os idosos e as famílias numerosas. O desemprego, salários de miséria e pensões ainda mais miseráveis, colocam estes grupos em situações francamente difíceis.
Actualmente vivemos numa época em que a pobreza é dissimulada com a patente de país desenvolvido. Aparentemente.
Não gosto , e nunca gostarei de abordar temas que não conheço particularmente. Contudo a pobreza em Portugal é uma realidade cada vez mais palpável e cada vez mais notória ao olho comum.
Eu represento o olho comum felizardo. Que ainda têm comida ao fim dum dia , e que ainda têm dinheiro para suportar o custo duma internet , um luxo hoje em dia para muitas pessoas.
Os mais radicais e ao mesmo tempo optimistas insistem que a culpa é a tradicional preguiça de trabalho dos portugueses. Mas infelizmente ,temo que não seja esse o problema da maioria dos portugueses. Aqueles que têm emprego vivem aterrorizados para não os perder , e os que não têm , esperam que amanhã o céu não seja tão cinzento.
O mais grave do país passa-se nas redondezas das grandes cidades e das aldeias quase desertificadas. No primeiro caso, o grande número de família e as situações precárias em que vivem , fazem como que os sistemas vivencionais se tornem quase impossíveis. Já no segundo caso, são quase como pessoas do tempo , esquecidas pelo amanhecer do progresso e do tragíco modernismo.
E em resumo ,o pior desta situação é a vergonha com que se vive perante os dados que a vida em Portugal lhes oferece. VIvem escondidos , numa sociedade que se diz igual , e justa , onde os ricos ficam mais ricos , e os pobres cada vez mais pobres.
O que proponho? sim , porque, para criticar apenas , existem os deputados e as pessoas que no fundo acabam por ser a mesma coisa.
Proponho uma investida habitacional para famílias em risco, com criação de blocos urbanos , cada vez mais numerosos para que facilite a habitação e a vivência em sociedade destas pessoas.
Depois uma reforma a nível de ajuda governamental , e para isso , recorrer a uma analíse detalhada dos casos subsidiados e se for preciso aumentar a escala de subsídios. Contudo , isso implicaria uma maior taxa de impostos sobre todos os cidadãos.
Proponho também uma investida massiva na indústria , de modo a equilibrar o comércio interno , e criar ao mesmo tempo , vários postos de trabalho. Embora ,em tempo de crise isso se torne quase uma inacessível prioridade.
O equilíbrio dum país está não na maior quantidade de classe alta , mas sim na maior quantidade de classe média , isso permite equilibrar os dois extremos , que á sua maneira enfraquecem a força duma nação.
E a todos os jovens , deixo uma nota;
Mais participação na vida civíca , o país não é dos nossos pais ou avós , é nosso , os futuros donos de Portugal.
Não quero ver a minha nação mergulhada no tradicionalismo que as classes proponhem.
Quero um país jovens , de frescas propostas e mais consciente das classes em minoria social e humana.
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